MUNDO MORTUÁRIO - SONETO INÉDITO

Do equidistante mundo mortuário

Vejo almas peregrinas, sofredoras,

Buscando a paz nas luzes sonhadoras,

Refletidas na imagem de um sudário!

E vejo almas na porta de um sacrário,

Tristes, contemplativas, colhedoras,

Antes do mal que as fez aterradoras

Em pecado ao seu deus imaginário!

E delas, poucas vão se reencarnando,

Se reencarnando em corpos mais sensíveis,

Daqueles, quais, vão para o mundo orando!

Mas muitas vão ficar no purgatório,

Incontestavelmente irreversíveis,

Em lágrimas e velas de velório!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 03/10/2018
Reeditado em 17/10/2019
Código do texto: T6466606
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