CONTRADIÇÃO

Vivo nesse constante inferno de Amor,

Ora sou consumida de alegria, ora só tristeza.

Triste fadário d'alma, curva e penosa;

Punjes meu coração, que grita: Clamor!...

Adormeço cá, onde a escuridão sobrevém,

Num denso frio invernal de ansiedade;

Meu corpo por abster dum afago, alguém...

Convalecente, ansiando por Felicidade.

Vivo apaixonada pela vida e pelo amor,

Mesmo que Ele me mate e D'ele eu morra!

Meu espírito elevado aos céus, viraria flor.

Cada pétala cintilando minha inquietação

Amar... amar... até eu inteira sangrar;

Que morra flor, por fatídica contradição.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 07/10/2018
Código do texto: T6470173
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