UNIVERSO
UNIVERSO
Pleno silêncio e intimidante,
memórias cônscias da desnecidade
da magna presença, sua, neste instante:
aurora, do estável âmago equilibrado;
da janela, vê-se a vida bailando
ritmos que elucidam a desarmonia
entre as almas que o universo acolhe.
Apavorado, enamora o silêncio o pensamento:
é plenitude a tua ausência
que em antónino foi magnitude
-nisso cria o coração, meu!...
Então, a clareza poisa sobre o coração
entranhando-se no meu intimo
-eis que a questão ganha vida-
como pude um dia te amar?
Da janela, a lucidez faz-se ao palco
é um mundo que se abre...
aos olhos, meus, ritmando a minha poesia;
meu espaço é limitado,
a mente... emanora vidas ajuntadas
pelo universo e as bendigo
a cada instante que o sol disperta.
Serano Manjate (Moç)
e
Alina Tolotti (Brasil)