Novembro...

Tudo fica cinza, as cores se perdem,

Tornam-se tristes, os dias de lembranças

É estranho, olhar a falta que faz o amor

O desleixo das lembranças sarcástica do tempo

A música que toca, não toca a alma, apenas toca

A embriaguez que afeta, a solidão, a força do silêncio

Encontra sua estupidez, em lagrimas na despedida,

Sombras do que ficou guardado no resto do vinho

A luz do desejo, a saudade que insiste, as coloco onde?

No armário ou na máquina da lavar a procurar mentiras,

No escuro fantasmas apavoram, o ser que grita solitário.

Nem tudo estar perdido, dilacero a dor na rotina dos dias,

Transformado em um caricato de felicidade, que sorrir

Seguro no laço do abraço, na solidão dos anjos e solidão.

Edson Junior

01/11/2018