A doce vida

Te entrego o que minha fé alcança,
se do meu coração é o que resta,
abrirei sem receio alguma fresta,
te dou meu conforto e a esperança.

Pois se no caminho a ingratidão,
bateu na porta e resolveu entrar,
não importes onde ela for deitar,
quem é o dono de teu coração?

Cuida agora de enxugar o pranto,
descarta do amor o desencanto,
repõe as cores de tua aquarela,
Vive a vida apaga o mal passado.

EM outro encanto do sonho sonhado,
Há de mostrar o quanto a vida é bela.