SONETO QUE INSPIRA
Essa febre a me abater, incuriosa e lesa
Faz o pouco acastanhado rumor, ler o ás
Na ferina vez dum mote o qual se preza
Ao rebroto calmo, o papel de lastro assaz.
Lânguido ar que não faz curar a candidíase
- pelo escândalo morto em tonéis de queda -
Um canto entoado e feraz em reles teníase
Na quina da boca, o ósculo cioso e a meda.
Fá-lo-á estancar com o orgulho desabrido
Suas cinzas a cobrir os jardins delicados
- o zomol correrá, mas será perseguido -
Suas ramas silvando aos anéis do pecado.
Sempre presa à alma, amiga abelha melífera
Com encanto e negro batom à ode frutífera.