Sangrento Pelourinho...

Oh! Sangrento Pelourinho!

Onde negras sãs sangraram

Em meio aos burburinhos

Os seus seios desnudaram

Sem um pingo de carinho

Choravam lá na mãe preta

Que servia queijo e vinho

Para os malditos capetas

Vestidos de puro linho

Já próxima à hora sexta

No meio do escurinho

Os cães com gírias e tretas

Bolinavam suas tetas

Abrigando-se em seus ninhos.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 31/12/2018
Reeditado em 02/08/2020
Código do texto: T6539248
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