Tem pena deste ó vida
Tem pena deste, ó vida,
que anda com às flores de outrora...
Vendo, no horizonte, linda
à imagem, dos arvoredos n'aurora.
No alto, agora, um pássaro, sua melodia,
entoa por estes campos ouviste...
Onde, à pouco, se ouvias,
à canção da noite triste.
Cai à chuva sobre o cemitério,
e o homem com o teu saltério,
em sua marcha indefinida...
Vai seguindo o seu destino,
entoando, em seu peito, como um hino,
às melodias desta vida.