Me apetecem os loucos

Trocas um olhado comigo e vê

Não sou vacinado, pode perceber

Tom'um trago de vida no copo

Degustando o meu envelhecer

Misturo tristeza com alegria

Feito cão noturno cujo o dia

Onde os loucos com quem eu topo

Se julgam normais por fantasia

Se tomo um trago de vinho na taça

Me poupa o notar dos porcos sem nome

Esqueço fácil este tipo de raça

Se junte a mim ou logo se desfaça

Pois porcos nunca matam sua fome

E ainda caçam os cães da praça