Nos dias agradáveis de outono

Nos dias agradáveis de outono

De riso, quietude e claridade

Colhendo o melhor de fausta idade

Como o protegido de um patrono

Marcado de infortúnio e abandono

Hoje pago o preço de uma saudade

Cerca-me a via fúnebre da infelicidade

De fatalidade, má sorte e eterno sono

Lembrando o outono dos meus dias

Sinto dentro de mim a brisa fria

E as imagens das arvores medonhas

E como aquelas folhas ressecadas

Resta os destroços da glória passada

E assim morre a alma de quem sonha

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 19/03/2019
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