Legítima proeza
Aperta o gatilho quem tem o porte
No grupo distinto do qual faz parte
O grosso calibre produz o forte
Por isso é preciso erguer estandarte
Procura a criança uma astuta bola
Encontra no alforje nefasta bala
Na entranha de uma viril pistola
O brinquedo insólito, então, estala
Frustrou o objeto o papel da defesa
O não-brinquedo do infante de bem
Consumando a legítima proeza
A parentela lamenta e contorce
O regulamento cheira a desdém
Na letra do artigo que cede a posse