Desatino

Tu me impregnas de olores andinos

E eu, entregue, sinto sensações unas

Assim minh'alma põe-se em desatino

Em sonhos... Brasas inoportunas

Não desafino meus gestos suaves

Porque és minha obra inacabada

Cujo dedilhar sem nenhum entrave

Fez-me expor apaixonada

Um vento novo soprou-me a face

E em meio a tantos reboliços

Fez de mim seu enlace

Então creia, terno amor

Que tudo e a ti cobiço

Com o coração cheio de ardor!

Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 10/04/2019
Código do texto: T6620228
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