ESTRELA (DE)CADENTE




 
Dois cometas que se chocam nos ares
Carregados de díspar energia.
Aqui na Terra a noite se fez dia,
A luz do impacto lembrou quasares.
 
Numa menor escala alguns pares,
Quando o amor se faz doce agonia,
Em seus espasmos faz analogia,
Àquelas ocorrências estelares.
 
São como dois fios desencapados,
Que quando se tocam geram faíscas,
Como num curto circuito fechado.
 
(Lembranças vagas de recém-casado,
Num passado longe, de eras priscas,
Quando dormia de concha deitado.)


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Em interação ao poema QUASARES,
do poeta fcunha lima.

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Quem disse que terminou? A saga continua.


=ENERGIA DO AMOR=
 
A eletricidade não tem cheiro,
Nunca se pega, também não tem cor,
Ela é igualzinha ao amor,
Diferente da luz do candeeiro.
 
A energia se acende primeiro
E quem leva seu choque sente dor,
A paixão se até preciso for,
Só leva choque quem for derradeiro.
 
A paixão não se vê, mas se descobre,
É como a luz, um sentimento nobre,
Que em sua claridade desacata.
 
Como é energia acumulada,
Quando a alma está bem descuidada,
Se for de peito aberto ela mata.
 
fernando cunha lima.
 
 
Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 26/04/2019
Reeditado em 09/09/2019
Código do texto: T6632979
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