SONETO DAS ÁGUAS

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Águas limpas e nobres desrespeitadas
Natureza cobrando a fatura com juros
Chega a conta em marés atormentadas
Vagas imensas como grandes muros

Mundo líquido e de cabeça para baixo
Tantas mortes, estragos e destruição
As graças recebidas indo ladeira abaixo
Governos e povos omissos sem noção

Lembremos que água é vida 
Grande parte de nosso corpo é ela
Necessária para viver, lazer e lida

Bençãos divinas naturais desperdiçamos
Se nada for feito pode realmente acabar
Será mesmo que no futuro pensamos?


**Imagem - fonte - Google  
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 29/04/2019
Reeditado em 07/05/2019
Código do texto: T6635405
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