Rezam aos pés do mártir silenciosos
Rezam aos pés do mártir silenciosos,
ali de joelhos na igreja solitária...
Pedem corações esperançosos,
que as leve para sempre tuas chagas.
Teu olhar plangente lembras o calvário,
e das flores o aroma eu sinto pelo ar...
À alma que ficas como um sino solitário,
vibrares, como um sino sem parar.
Nos nichos os santos recebem da manhã,
doirada luz que entra pelos vitrais,
tornando-lhes à face mais louçã...
Meu coração cantando dores que sentiste,
cantando fora deixando para trás,
as dores, que o deixavam assim triste.