Elêusis
Faz muito tempo... O bosque verdejando...
Às vezes lembro-as, ninfas tão formosas,
livres à beira d'água e ao sol folgando,
qual ramos de inocentes, castas rosas...
Da mata entre as ramadas silenciosas,
eu, fauno impúbere, erro à toa quando,
de repente a visão: frutas mimosas
e algodões negros, de ouro, irradiando...
Em pés de lã, mais perto chego. Observo...
Tudo ali me encantava e me prendia,
mas um vulto agitou-se lesto... um cervo!
Houve assombro e aflições e correria...
Receando um olhar, quedo me conservo.
E, após... um vento... um chilro... a calmaria...