soneto das desventuras do capitão fraude em lisarb

pequena a voz refulge dentro

da escuridão que desce e sussurra

aurora mas o que assoma é o inverno

rugindo a madrugada do terror e da insônia

aos ingênuos o capitão fraude finalmente

desvelará sua verdadeira face fugindo

apalermado do bom combate deixando

seus mancebos e donzelas seu ogro pseudo-sábio

sua prole desvairada bolsominions zumbis e bestas feras

a ver navios na torre de marfim enquanto o fantasma

da ópera bufa purista e embriagado gargalha entre vassouras

o texto tosco miliciado com aleluias e cultos coturnos e fuzis

do caos flertando com o desastre e o armagedom tupiniquim

floresce serpente na manhã turva sob consciências mornas

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 18/05/2019
Código do texto: T6650063
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