soneto das desventuras do capitão fraude em lisarb
pequena a voz refulge dentro
da escuridão que desce e sussurra
aurora mas o que assoma é o inverno
rugindo a madrugada do terror e da insônia
aos ingênuos o capitão fraude finalmente
desvelará sua verdadeira face fugindo
apalermado do bom combate deixando
seus mancebos e donzelas seu ogro pseudo-sábio
sua prole desvairada bolsominions zumbis e bestas feras
a ver navios na torre de marfim enquanto o fantasma
da ópera bufa purista e embriagado gargalha entre vassouras
o texto tosco miliciado com aleluias e cultos coturnos e fuzis
do caos flertando com o desastre e o armagedom tupiniquim
floresce serpente na manhã turva sob consciências mornas