O céu pode esperar

Não partas agora, oh doce amor,

Oculta teus ouvidos ao cantar dos anjos,

Não voas, oh doce amor,

Pois se partires, como viverá meu coração?

Se partires, oh doce amor,

Será que os anjos ficariam zangados se a ele me juntasse?

Com o último suspiro de minha alma te abençoe,

Mas, não voas, oh doce amor, vives.

De teu respirar, oh doce amor, faço meu fôlego de vida,

Não partas, pois em mim vives,

E sempre serás, em espírito, eterna.

Não olha pra luz ainda, oh doce amor,

Permanece em meu abraço,

O céu pode esperar.

Maria Fernanda de Araújo Dantas
Enviado por Maria Fernanda de Araújo Dantas em 08/06/2019
Código do texto: T6667732
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