Rumando
Nas viagens de nossos sentires
Fartos, e mesclados de carinho
Uma aquarela de puras matizes
(Num caminho às vezes sozinho)
Paradas, em pontos ora distintos
Premissas de (in)certas decisões
Proteladas por sentires famintos
Projetados por gulosas emoções
Mas eis que da vida, a real
Acordam - se, os sensatos
E retomam o rumo, traçado
Pois do nada se faz quase tudo
Pelo tudo, algo vira quase nada
E, por nada, eis um ser destroçado.