Rumando

Nas viagens de nossos sentires

Fartos, e mesclados de carinho

Uma aquarela de puras matizes

(Num caminho às vezes sozinho)

Paradas, em pontos ora distintos

Premissas de (in)certas decisões

Proteladas por sentires famintos

Projetados por gulosas emoções

Mas eis que da vida, a real

Acordam - se, os sensatos

E retomam o rumo, traçado

Pois do nada se faz quase tudo

Pelo tudo, algo vira quase nada

E, por nada, eis um ser destroçado.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 09/07/2019
Reeditado em 09/07/2019
Código do texto: T6691743
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