Florbela que Espanca

Semelhança! Há sagacidade
Leveza n'escrita entre sóis
Quase terna fugacidade
Que coloca em maus lençóis

Uma finesse com bom gosto
Poeto, Porto em rima nunca
Dos céus fagulha em posto
Nunca imposto pois bagunça

Ressoância, sem aliteração
Quase um pecado irrompido
Transformando uma geração

Quase como alarde, silencioso
Adentra pensamentos corrompidos
Num encantamento laborioso!


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Nota: Florbela Espanca (1894-1930) escritora portuguesa de escritos únicos e envolventes!
Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 21/07/2019
Reeditado em 21/07/2019
Código do texto: T6700948
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