A dama de preto

Ela tem um olhar como poucos 
Sardas que brincam com os lábios
Salpicando o desejo tão louco
Mesmo que toquem-na sóbrios

É num gosto de café com chocolate
Numa rua qualquer de Santiago
Onde entrega-se em cheque-mate
E some na noite como relâmpago

Mas teu rastro em longa echarpe
É sentindo até n'outras esquinas
Ai, meu Deus, quanto charme

E no final tudo isso é um nada
Se comparado a teu jeito traquina
No teatro és alma delicada!



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Homenagem a uma querida estrela ímpar!
Pour Anthony
Enviado por Gisely Poetry em 29/07/2019
Reeditado em 19/09/2019
Código do texto: T6707409
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