Saia vermelha...

O céu escuro lampeja

A noite faz-se indecente

A moça arteira e andeja

Não era mais inocente

Vestia saia vermelha

Sentada e mal comportada

Ela era o fogo e a centelha

Com as pernas arreganhadas

Seu corpo bem espremido

Suplicava por carinhos

Entre gritos e gemidos

Sussurrava bem baixinho

Dizendo ao macho atrevido

Empurra mais o dedinho.

Interação poetica do Mestre Jacó Filho

Forças estranhas dominam

A moça, quando no cio

E atrevidos ensinam

Como vencer o estio.

Interação poética na quadra do amigo e Mestre Jacó Filho

Soneto da moça fogosa...

Forças estranhas dominam

A moça, quando no cio

E atrevidos ensinam

Como vencer o estio

Fogosamente bolinam

Todo seu corpo macio

Olhos gulosos se animam

Com fogosos assobios

Ela faz-se de inocente

Mas no fundo é venenosa

O seu olhar caliente

É uma coisa poderosa

Eta moça saliente

Com essa dança fogosa.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 30/07/2019
Reeditado em 06/08/2019
Código do texto: T6708046
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.