Saia vermelha...
O céu escuro lampeja
A noite faz-se indecente
A moça arteira e andeja
Não era mais inocente
Vestia saia vermelha
Sentada e mal comportada
Ela era o fogo e a centelha
Com as pernas arreganhadas
Seu corpo bem espremido
Suplicava por carinhos
Entre gritos e gemidos
Sussurrava bem baixinho
Dizendo ao macho atrevido
Empurra mais o dedinho.
Interação poetica do Mestre Jacó Filho
Forças estranhas dominam
A moça, quando no cio
E atrevidos ensinam
Como vencer o estio.
Interação poética na quadra do amigo e Mestre Jacó Filho
Soneto da moça fogosa...
Forças estranhas dominam
A moça, quando no cio
E atrevidos ensinam
Como vencer o estio
Fogosamente bolinam
Todo seu corpo macio
Olhos gulosos se animam
Com fogosos assobios
Ela faz-se de inocente
Mas no fundo é venenosa
O seu olhar caliente
É uma coisa poderosa
Eta moça saliente
Com essa dança fogosa.