BÚSSOLA

Meu coração é nau perdida a vagar

Enfrentando a procela – e a tempestade

Andado pela estrada da saudade

Distante busca terra e está no mar...

Enfrentando as ondas, sem parar

Procura na esperança a cidade –

Aonde s’é feliz – e com vontade,

Os zéfiros enfrenta – os gênios do ar

Pois usa como bússola a esperança

Também a intuição como uma guia

Da aurora até o ângelus não cansa

De esperar aquela redenção...

Mas, de repente, uma coruja pia

Dizendo assim: “Oh pare de ilusão!”

27/09/07

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 27/09/2007
Reeditado em 27/09/2007
Código do texto: T671261
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