HORAS DESERTAS
Na deserta estrada das horas
Emoções perdidas em desencontros,
Nas tantas inseguranças do agora
Em nenhum tempo me encontro.
Corpo nu e vazio, que se esgueira
No silêncio cortante das madrugadas,
Alma na cumplicidade dessa cegueira,
Emudecida em agonia, encarcerada...
No silêncio cortante das madrugadas,
Alma na cumplicidade dessa cegueira,
Emudecida em agonia, encarcerada...
Esperança consumida, ressequida,
Tombada no solar sombrio da solidão.
Olhar extenuado e distante da vida,
Tombada no solar sombrio da solidão.
Olhar extenuado e distante da vida,
Perdido nos umbrais da escuridão,
Velando contrito a inútil sobrevida
Do amor agonizando em sua prisão...
Velando contrito a inútil sobrevida
Do amor agonizando em sua prisão...
07/09/2007