Soneto do Fim

No tempo em que sonhos tornam-se nada

E planos, são jogados ao chão

A realidade vira ilusão

Alegria em frangalhos é rasgada

Da dita alegria calou-se o canto

A presença tornou-se solidão

Submerge na tristeza o coração

Curva-se a felicidade ao pranto

Separando o que antes, inseparável

Ao apagar o brilho reluzente

Tornando-se pesar e dor, o amável

Súplica, em afagar o que a alma sente

Recomeço, é a dúvida em mim

Maior é a tristeza, de meu fim.

Ednaldo Rodrigues
Enviado por Ednaldo Rodrigues em 24/08/2019
Código do texto: T6728006
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