LITERATO (soneto)

Como quisesse erudito ser, poetando

As brancas páginas duma imaginação

E as quimeras vestidas de inspiração

Inventaram asas e partiram voando

Forasteiros rumos, dores, nefando

Cores e sabores, o amor e a paixão

Choros, risos, escoados do coração

Criando, o tempo vário pincelando

Estranhos os nomeio da serventia

Os desígnios com os seus caminhos

Então, eu vi que a sorte é a cada dia

Assim, por longo tempo fui perdido

Nos versos nem sempre de carinhos

A poesia, da vida, nem tudo é vivido!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

25/08/2019, 05'55" - Cerrado goiano

Olavibilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/_GHfrXdtclA

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 25/08/2019
Reeditado em 31/03/2020
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