O ser poético não vai a guerra.
Haver na guerra tudo para o poeta,
mas não há poeta dentro de uma guerra.
Não há porque ninguém há em ter -- a vida
há de perder os dia sem nada ver.
Por que ei de enunciar um poeta em guerra?
Se sei que o poeta não é mais um poeta.
E que não há mais o que se fazer criar
--tudo perece mesmo antes de morrer.
No ímpeto túmulo que faz-se o homem,
não há homem no que fazer ou crer:
tudo desvai em rio vermelho sem nada...
nada há para escrever, ou no ser
ter o que valer. A dor é o ser sem nada
ter -- a alma? ferida sem cura "aver!