Da alma

Olhando daqui, campos e suavidade.

Maturidade toma conta, verdejante.

Viajante meu eu por toda a diversidade,

Há felicidade no canto; saltitante.

O semblante lhe revela, não tem vazio,

O rio deita, a água corre; vai-se embora,

Agora é vida, amanhã é desvario.

Sem pio de respiração dias afora.

E penhora o viver sentando no futuro,

Um muro suspenso dentre real e sonho

Ponho-me a pensar: o porvir é um escuro!

Procuro; entendo nada, tudo é medonho.

Exponho-me num delírio; dei grande furo.

Imaturo eu; alma é intocável: suponho...

#ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 18/10/2019
Código do texto: T6773176
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