MEUS OLHOS CHOVEM

Os olhos que reluziam com efemeridade

Como as folhas que caem no outono

Sem vida, cheios de tristeza e saudade;

Morrendo lentamente... no abandono.

Neste mar profundo de pura nostalgia,

Afogando as mágoas d'alguns amores

Beirando a loucura da mente sombria;

Como a morte aos meus dissabores.

Estou cansada de morrer da mesma dor,

Uma e outra vez... sempre sangrando!

Em cada lembrança do que fora Amor.

Cada memória mancha o meu rosto

Com lágrimas que perduram por dias...

Os meus olhos chovendo ao desgosto.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 25/11/2019
Código do texto: T6803626
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