MEUS OLHOS CHOVEM
Os olhos que reluziam com efemeridade
Como as folhas que caem no outono
Sem vida, cheios de tristeza e saudade;
Morrendo lentamente... no abandono.
Neste mar profundo de pura nostalgia,
Afogando as mágoas d'alguns amores
Beirando a loucura da mente sombria;
Como a morte aos meus dissabores.
Estou cansada de morrer da mesma dor,
Uma e outra vez... sempre sangrando!
Em cada lembrança do que fora Amor.
Cada memória mancha o meu rosto
Com lágrimas que perduram por dias...
Os meus olhos chovendo ao desgosto.