Repousam em ti nestes tristonhos
Repousam, em ti, nestes tristonhos
túmulos, marmóreos e silentes...
As angústias findas e os sonhos,
na penumbra d'um cipreste mansamente.
Vagas em teu solo ermo e triste,
a saudade com teu banjo...
Entoando quantas lágrimas já viste,
o plangente olhar de um anjo.
Quando caem as sombras pela rua,
solitária entre as brumas, a lua
pálida, a vagar, no céu etéreo...
Outra vez com tuas luzes,
uma a uma estas cruzes,
clareia neste velho cemitério.