Verde colibri

Beija-me os lábios sedentos

Do teu gosto, de um furacão

Atiça-me todos elementos

Enquanto o ar me falta, paixão!

Minhas águas internas remexidas

Vislumbram o fogo do teu ventre

Pois minha intensidade desinibida

Faz com que você se desconcentre

Toque-me o dorso suavemente

Que me entrego em frenesi

Pra tua gana veemente

E no amor pela madrugada afora

Devorei-te meu verde colibri

Da alva alma que em mim demora!

Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 26/12/2019
Código do texto: T6827385
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