NOS ABANDONOS DA VIDA.

Nos abandonos da vida eu sempre busquei alento

Debelando aos tormentos que me faziam guarida

Foram subidas e descidas que traziam desalentos

Mas minha fé me recompôs restaurando esta lida.

Sou um homem destemido, mas sujeito ao fracasso.

Quando digo isto não faço pode haver um retorno

Jamais aceito suborno meus termos eu mesmo faço

Quando a canoa é insegura a tempo eu desembarco.

Faço a conta dos meus passos evito as pirambeiras

Na briga faço trincheiras para evitar aos machucados

Se eu não tenho o comando eu nunca canto de galo.

Eu sou de Deus um vassalo com mandado específico

Não sou de fazer fuxico quando o assunto é delicado

Pois a honradez de um homem está na moralidade.

PUBLICADO NO FACE EM 04/01/2020

LUSO POEMAS 01/01/2020.