Cavalgada
Pela estrada das estrelas solitárias
O silêncio é confuso, é brando ,
A cavalgar escrevendo histórias
Sem esquecer as aves em bando.
Os caminhos cruzam, desencontram
Nada escapando ao atento olhar.
Melodias, solfejos ,tons encontram ,
Deslizando reflexos em ondas do mar.
Tudo se move, estremece, acorda ,
No centro do verde , do universo ,
As letras percorrem a magia do verso.
O silêncio em passos lentos continua ,
Enquanto a noite sem medo desce ,
A lua ao ardor do sol se faz nua.
6/10/07