Guardião

Por entre as sombrias tardes que se vão,

Outras asas que nem sei quem são,

Devaneiam em silêncio e se turvam

Sobre os que são tristes por demais!

Ouve-se então um ruído mui estranho,

Descendo inquietante!

Murmura sutilmente,

Como um roçar de beijo, terno e lento!

Passa a brisa silente por detrás,

Arrepio frio sói entontecer!

Arremeda sibilante, um gemido.

Quem será?

Se o olhar pousar no Alto,

Verá o vulto a te guardar!

Berta Novick
Enviado por Berta Novick em 19/01/2020
Código do texto: T6845632
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