Soneto de saudade à cidade de São Paulo

Cidade formosa; e tão colidente.

Dente afiado; dança e poesia,

Fria, mas inquilino de alma quente,

É surpreendente, shows e agonia.

Magia conhecer-te. Ó saudade.

A maldade? _Quem sabe eu vi descaso!

Atraso e teatro da autoridade,

Sociedade aponta; próprio vaso.

Arraso em construções, céu de poema.

Emblema da Pátria, pulsante rua,

Nua calçada; loja vestida ao tema.

Algema o amor pra ti, e dele usufrua.

Lua, sol; una versos, faça o lema.

Problema? Tenho! Ai, que saudade tua!

#ordonismo

Uberlândia, 25 de janeiro de 2020.

Homenagem à Vinicius de Moraes

Feliz idade, Sampa! Parabéns pelos 466 anos...

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 25/01/2020
Código do texto: T6850439
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