SONETO DE PRIMAVERA

Imerso em seu profundo pensamento,

Submergido nos ares de setembro,

Lá vai ele solitário buscando

Palavras que traduzam emoção.

Folhas amarelas do outono inverno,

Vidas mortas pisadas repisadas,

Tapetes qual mortalhas nas calçadas,

Reflorescem nas árvores revivas.

Imagem mágica mira o poeta

Para exprimir todo amor num suspiro;

Último murmúrio do moribundo,

Definitivo como fosse um tiro,

Que matasse sem dor e sem saudade

Entao, o que passou e passara´.

rub levy
Enviado por rub levy em 28/01/2020
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T6852634
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