POETAS DO SAMBA - RUFINO

VAI MESMO

(Rufino)

Vai mesmo, para mim não causa pena

Para fazer, não tiveste remorso

Queres te esconder, mas a

culpa te condena

Quero esquecer da ingratidão

mas eu não posso

Eu te consagrei

Num amor como ninguém

Me foste perjura

Vai, ó criatura, para o meu bem

Jamais há de causar pena a partida

De quem. ao receber o amor mais puro,

Não deu valor e a ti só foi perjuro

E nem sequer mostrou-se arrrependida.

Agora, tenta-se esconder sem mais

Pensar no mal que te causou um dia,

Quando tirou-te a paz e a alegria

Pela ingratidão de que foi capaz.

Até hoje tu não te esqueces dela

Que praticou tamanho desatino,

Pelo qual ceramente ainda chora.

No entanto, só lhe resta ir embora

Com este triste adeus, mestre Rufino,

Um dos fundadores da Portela.

Bom dia, amigos.

Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 06/02/2020
Reeditado em 06/02/2020
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