POETAS DO SAMBA - MANO DÉCIO DA VIOLA

APOTEOSE AO SAMBA

(Mano Décio Da Viola)

Samba, quando vens aos meus ouvidos

Embriagas meus sentidos

Trazes inspiração

A dolência que possuis na estrutura

É uma sedução

Vai alegrar o coração daquela criatura

Que com certeza está morrendo de paixão

Samba cantado por muitos ares

Atravessaste os sete mares

Com evolução

O teu ritmo quente

Fica ainda mais ardente

Quando vem da alma de nossa gente

Eu quero que sejas sempre

Meu amigo leal

Não me abandones não

Vejo em ti o lenitivo ideal

Em todos os momentos de aflição

És meu companheiro inseparável de tradição

Devo-lhe toda gratidão

Samba eu confesso, és a minha alegria

Eu canto pra esquecer a nostalgia.

Representante da Coroa Imperial,

És um baluarte do samba, mano Décio,

Um nome respeitado que enobrece o

Famoso ritmo da cultura nacional.

Quando admiras a dolência da estrutura

Do nosso samba, que harmoniza o Carnaval,

Tu o fazes com u'a categoria tal,

Que a platéia chega às raias da loucura.

Para alegrar o coração de uma mulher

Sofredora, por obra e graça da paixão,

Pedes a ele que vá logo socorrê-la,

Pois ela é tua inspiradora, a estrela

Que dá força às cordas do teu violão

E elimina a nostalgia do teu viver.

Bom dia, amigos.

Ótimo domingo, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 16/02/2020
Código do texto: T6867182
Classificação de conteúdo: seguro