E a alma nesses campos ermos...
E a alma nesses campos ermos qu'aflora,
Flores brancas sob a luz nascente...
Inda ouve as badaladas de outrora,
Quando vibra a triste nota do poente.
Se recolhe minha alma na clausura,
Envolta num profundo sentimento...
Vê as horas passarem na tristura,
Em meu peito a orar como um convento.
Ó alma que busca a felicidade,
Nesta vida, colher irá teus frutos
Quem lhe vive realmente de verdade.
Ó silêncio dos céus nos dias pulcros!
Solitária caminha a saudade
Na paz merencória dos sepulcros.