Senzala...

Na lida do dia a dia

No dia a dia da lida

O povo negro sofria

Tendo su’alma ferida

Lá na senzala gemia

Lá perdiam até a vida

Vítimas da covardia

Tinham a alma dorida

Os seus lombos lhes doía

Das chicotadas da vida

No tronco o dente rangia

Era uma vida bandida

Tudo em seus corpos lhe ardia

Quando tocavam a ferida.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 24/02/2020
Reeditado em 25/06/2020
Código do texto: T6873245
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.