Um quase soneto sobre a anormalidade
No porvir veremos a anormalidade de nossos atos
do quanto que incrédulos, cruéis, fomos todos nós
ao não ouvirmos o grito da natureza, em rouca voz
É lá em tão longe for, que teremos certeza dos fatos
Lá no porvir, se algum futuro ainda de fato nos vier
essa conclusão, que espero não tardia, nos dê a fé
que somos seres conscientes, de arrependimento
e lá, aonde seja, se estivermos, é que houve tempo
De entender que normal é o tanto que agora se diz
Temos todos, em união, compeender o real motivo
que o simples da ideia, de como tornar a vida feliz
É só viver, sem que o homem seja tal bicho nocivo
Viver do que a natureza nos dá, com gestos gentis
pois ao contrário disso, no porvir, quem estará vivo?
24-02-2020
15h58min
(Murillo diMattos)
Ao ler o soneto entitulado:
"Normal"
De autoria do poeta recantista, Ricardo Camacho.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6867781