Etéreos devaneios
Exalam, tênues cheiros, teus jardins
Virgíneos, sob essências hialinas.
As gotas violáceas de neblinas
Rescendem nos segredos de carmins.
Sublime seda albina dos jasmins,
Das curvas, leves brisas campesinas.
Suave, a boca beija as doces crinas,
Meandros desse céu entre os cetins.
A sombra morna que, sutil, ondeia,
Sedenta, pelo visgo, serpenteia,
Buscando o mel que corre fino e rente.
E, enfim, aos vítreos brilhos vaporosos,
Desnuda os rios límbicos, sedosos,
Sorvendo o teu sabor macio e quente!
Exalam, tênues cheiros, teus jardins
Virgíneos, sob essências hialinas.
As gotas violáceas de neblinas
Rescendem nos segredos de carmins.
Sublime seda albina dos jasmins,
Das curvas, leves brisas campesinas.
Suave, a boca beija as doces crinas,
Meandros desse céu entre os cetins.
A sombra morna que, sutil, ondeia,
Sedenta, pelo visgo, serpenteia,
Buscando o mel que corre fino e rente.
E, enfim, aos vítreos brilhos vaporosos,
Desnuda os rios límbicos, sedosos,
Sorvendo o teu sabor macio e quente!