ÍNTIMA PRETENSÃO


Quando da lua nova, deslumbrante branca
no céu azul, frio com prenúncios de inverno
sentirei o êxtase do amor — magia franca!
a tocar-me a essência com lume eterno.

Ideias voláteis, em novo alvorecer,
numa mansidão da evidência irão flutuar
na exaustão dos sentidos meu enrubescer,
vela a certeza de tanto te amar.

Chorei absorta, mas não por prazer
tua paixão ocultava-se e meu padecer,
deflagrava na pele a solidão...


Hoje desfrutamos desse embevecer,
entre os azulados jardins a florescer,
fantasias numa íntima pretensão.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 26/02/2020
Reeditado em 22/04/2024
Código do texto: T6875118
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