Soneto das quase ausentes rimas
Meu verso faço, agora, livre e solto!
Das rimas, não me vem preocupação.
Fugindo vou das fórmulas impostas,
Sem fito de buscar sonoridade.
E a escrita segue leve e natural.
A métrica mantendo sempre igual,
De sáficos, heroicos, coisa e tal,
Sem rimas de beleza magistral.
Beleza, por sinal, muito enganosa,
Se a rima, encontradiça em cada fim,
Do encontro, nem mais fique curiosa.
Por certo, a Musa espera ter, de mim,
Bem mais que a airosa rosa cor de rosa
Que deixa previsível o jardim.
Meu verso faço, agora, livre e solto!
Das rimas, não me vem preocupação.
Fugindo vou das fórmulas impostas,
Sem fito de buscar sonoridade.
E a escrita segue leve e natural.
A métrica mantendo sempre igual,
De sáficos, heroicos, coisa e tal,
Sem rimas de beleza magistral.
Beleza, por sinal, muito enganosa,
Se a rima, encontradiça em cada fim,
Do encontro, nem mais fique curiosa.
Por certo, a Musa espera ter, de mim,
Bem mais que a airosa rosa cor de rosa
Que deixa previsível o jardim.