SONETO: BRAMIDO DA ALMA

Dentro de mim há um SILÊNCIO

As palavras fogem sem direção

Atropelando meu golpeado coração

Dentro de mim há um GRITO

Bramido esquisito

Despertando velozmente na madrugada

Berro sem fim

Aulido sem rédeas

Brado sem som

Grito sem cor

E, simplesmente

Brotou

Como uma planta parasita

Tentando sugar meu SORRISO

PAI, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE!

Meire Cavalcante
Enviado por Meire Cavalcante em 23/03/2020
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