IDENTIDADE (soneto)

Não sou assim nem assado, sou!

É o que tenho no fado, por agora

E, às vezes, tão poético vou afora

Que eu nem chego a ser.… estou!

Não sou isto ou aquilo! Eu vou!

Todavia, tento fazer de toda hora

Brandura, esquecendo o outrora

E das dúvidas um agradável voo...

Se acabou, passou, o que importa

Quero abrir no estro outra porta

E assim, então, eu decorro vendo...

A vida, que é curta, na sua temporada

Tento de estar igual em cada morada

E, ao poeta os devaneios pra ir sendo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

26/03/2020, 09’34” – Cerrado goiano

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/9wGPjUFOncQ

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 26/03/2020
Código do texto: T6897505
Classificação de conteúdo: seguro