Gosto de ti, ó noute, quando tristonha...

Gosto de ti, ó noute, quando tristonha

Esses bosques cobre com teus negrores.

Ástreos sentimentos d'um'alma que sonha,

Em meu peito, florescem, como flores.

Ah! Minhas lembranças são venturosas,

Meus dias de recordá-las se tornaram...

Solitário jardim de pulcras rosas,

E quimeras tantas que já murcharam.

Lamentosas horas na soledade,

Envolto com o véu dessas risonhas

Escutando badalar uma saudade.

Foram várias que passei aqui sozinho...

Minhas noutes, eu sei que são tristonhas,

Mas ainda iluminam o meu caminho.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 29/03/2020
Reeditado em 30/03/2020
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