Gosto de ti, ó noute, quando tristonha...
Gosto de ti, ó noute, quando tristonha
Esses bosques cobre com teus negrores.
Ástreos sentimentos d'um'alma que sonha,
Em meu peito, florescem, como flores.
Ah! Minhas lembranças são venturosas,
Meus dias de recordá-las se tornaram...
Solitário jardim de pulcras rosas,
E quimeras tantas que já murcharam.
Lamentosas horas na soledade,
Envolto com o véu dessas risonhas
Escutando badalar uma saudade.
Foram várias que passei aqui sozinho...
Minhas noutes, eu sei que são tristonhas,
Mas ainda iluminam o meu caminho.