Elio candido de oliveira e Ilia Noronha

Tristeza me deixes. 

Não fazemos duetos! Nós pensamos juntos e de nossas mentes e nossas almas partem nossas idéias que as transformamos em poesias: poemas: sonetos: Elio e Ilia



Hoje tenho como companheira a solidão.
Meu coração sente quase eterna essa solidão.
Minha alma fica sempre atordoada
E em meu rosto sempre retrata a tristeza

E essa tristeza repentina afoga meu coração
Nas lagrimas que derramo diante de ti
Um dor que abre meu peito
E se alastra na minha alma castigada

Tranquei meus sentimentos, fiz os prisioneiros.
A todo custo, os sufoquei.
Nos versos de amor procuro espantá-la
Esta dor e este sentimento solidão.

Às vezes me entrego a essa paixão
Sufocada e amargurada no meu peito
Outras vezes é apenas ilusão
Papel, lápis e sossego escrevem uma canção.

Na tarde uma brisa! Que vem e tenta!
Levar todos os restos de tristeza.
Para que dê a expectativa de sonhos.
E que de novo volte a viver. 

O coração dita. Para que a alma reflita.
O lápis rascunha o computador edita.
E eu ou nós publicamos... Palavras e ou...



elio candido de oliveira
Publicado no Recanto das Letras em 11/10/2007
Código do texto: T690555