O QUE LHE É DEVIDO...

 
Chega aviso de grande tempestade
verdades rompem emoções acuadas,
escuridão que avança sem alarde
no açoite das maldades consumadas.
 
Tempo agastado em inquietude
cavalgou ávido no devido prazo,
devastou tudo que aos olhos ilude
para o negrume fútil do acaso.
 
Na saga da agonia, o legado:
amor em morte súbita cai ferido,
alma jovem sangra num verbo pesado!
 
Um corpo pequeno dorme abatido
no chão frígido, um sonho sepultado!
Torna a terra, o que lhe é devido...
 
04/10/2007

 

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 11/10/2007
Reeditado em 25/10/2009
Código do texto: T690696