Vazio de mim...
Fui dormir umas vezes tão feliz, que,
se soubesse minha força, levitava;
Em outras, tanta foi a tristeza,
que fiz versos...
Estimada Adélia!
No vazio que há mim...
busco encontrar teus versos;
De tanta é a tristeza, que rumina,
por entre pensamentos dispersos;
Em embriagues débil...
Dói a 'dor', na nostálgica boemia,
que a solidez nega, o verso a poesia;
Vagando em lucidez doentia...
viajo nos encantos da rapariga,
neste boteco de almas 'frias',
Que por ora, me é 'serventia'.
HCharles em homenagem a Adélia Prado.